Cinquenta e cinco profissionais da educação, de 22 municípios mato-grossenses, participam do curso de formação continuada em déficit cognitivo promovido pela Gerência de Educação Especial, por meio da Superintendência de Diversidades Educacionais. Os professores irão debater a inclusão e o aperfeiçoamento dos métodos empregados para a aprendizagem dos alunos. Durante o evento, que prossegue até o dia 25, no Hotel Palace Mato Grosso, os professores irão trocar experiências e informações sobre as especificidades do público atendido. O curso tem carga horária de 60 horas.
“Muito mais do que teoria, nós queremos é exercitar a prática. Procuro trabalhar com o ponto de vista do professor, mas a teoria não pode dar conta, por si só, do processo. Não vamos discutir somente conteúdos teóricos e sim, a ação e reflexão. Minha expectativa é fazer com que o grupo reflita sobre a sua prática”, explica a professora mestre em Educação e Cultura, especializada em Educação para Deficiente Mental, Maria Tereza Costa. Ela ainda complementa “trabalhamos com o a diferença temos de ter a compreensão de que as respostas nem sempre serão as previstas, teremos de aprender a ter outro olhar para uma resposta. Temos de nos ajustar para que possamos compreender esse enfoque”.
A gerente de Educação Especial, Nágila Vieira Zambonato, explica que diversas qualificações foram ofertadas neste ano para ampliar as possibilidades de atendimento aos portadores de necessidades especiais. Ela cita ainda que a inclusão é um processo extremamente amplo, no qual a escola deve oferecer condições democráticas que possibilitem a participação dos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de ensino aprendizagem. Atualmente Mato Grosso conta com 11,8 mil estudantes incluídos e ainda 280 salas de recursos multifuncionais, que auxiliam no processo de aprendizagem. A rede estadual disponibiliza ainda 70 intérpretes, 15 instrutores surdos e cerca de 400 profissionais que atuam como apoio educacional.
Em breve avaliação, a gerente cita que existe uma grande demanda a ser atendida já que o Censo de 2006 apontou que existiam 43 mil pessoas portadoras de deficiência ( de zero a 16 anos), mas que a inclusão passa, fundamentalmente, por um processo de mudança das famílias, já que existem situações em que o protecionismo termina sendo prejudicial.
“A escola tem de promover não só o acesso, mas também a permanência desses estudantes e por isso é tamanha a importância dessas qualificações”, sintetiza a professora e diretora em exercício da Escola Estadual Bernardina Ricci, Liliane Rita de Arruda. “Trabalhamos diariamente para a escola inclusiva. Prestamos atendimento a alunos oriundos da Apae, Lar da Criança, Abrigo Santa Rita, Bom Jesus, dentre outros. Os alunos não possuem dificuldade nesse processo e a inclusão não é realizada somente na sala de aula. Toda a comunidade escolar, a merendeira, o agente de pátio, todos são atores fundamentais nesse processo”. A unidade atende a oito alunos incluídos e outros dez na sala especial.
A professora Cláudia da Silva Martins, que atua na escola rural Gustavo Dutra, instalada na Serra de São Vicente, avalia que “o respeito a identidade dos alunos tem de ser o norteador das ações em salas de aula”.
FONTE: O documento - uma impressão digital
“Muito mais do que teoria, nós queremos é exercitar a prática. Procuro trabalhar com o ponto de vista do professor, mas a teoria não pode dar conta, por si só, do processo. Não vamos discutir somente conteúdos teóricos e sim, a ação e reflexão. Minha expectativa é fazer com que o grupo reflita sobre a sua prática”, explica a professora mestre em Educação e Cultura, especializada em Educação para Deficiente Mental, Maria Tereza Costa. Ela ainda complementa “trabalhamos com o a diferença temos de ter a compreensão de que as respostas nem sempre serão as previstas, teremos de aprender a ter outro olhar para uma resposta. Temos de nos ajustar para que possamos compreender esse enfoque”.
A gerente de Educação Especial, Nágila Vieira Zambonato, explica que diversas qualificações foram ofertadas neste ano para ampliar as possibilidades de atendimento aos portadores de necessidades especiais. Ela cita ainda que a inclusão é um processo extremamente amplo, no qual a escola deve oferecer condições democráticas que possibilitem a participação dos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de ensino aprendizagem. Atualmente Mato Grosso conta com 11,8 mil estudantes incluídos e ainda 280 salas de recursos multifuncionais, que auxiliam no processo de aprendizagem. A rede estadual disponibiliza ainda 70 intérpretes, 15 instrutores surdos e cerca de 400 profissionais que atuam como apoio educacional.
Em breve avaliação, a gerente cita que existe uma grande demanda a ser atendida já que o Censo de 2006 apontou que existiam 43 mil pessoas portadoras de deficiência ( de zero a 16 anos), mas que a inclusão passa, fundamentalmente, por um processo de mudança das famílias, já que existem situações em que o protecionismo termina sendo prejudicial.
“A escola tem de promover não só o acesso, mas também a permanência desses estudantes e por isso é tamanha a importância dessas qualificações”, sintetiza a professora e diretora em exercício da Escola Estadual Bernardina Ricci, Liliane Rita de Arruda. “Trabalhamos diariamente para a escola inclusiva. Prestamos atendimento a alunos oriundos da Apae, Lar da Criança, Abrigo Santa Rita, Bom Jesus, dentre outros. Os alunos não possuem dificuldade nesse processo e a inclusão não é realizada somente na sala de aula. Toda a comunidade escolar, a merendeira, o agente de pátio, todos são atores fundamentais nesse processo”. A unidade atende a oito alunos incluídos e outros dez na sala especial.
A professora Cláudia da Silva Martins, que atua na escola rural Gustavo Dutra, instalada na Serra de São Vicente, avalia que “o respeito a identidade dos alunos tem de ser o norteador das ações em salas de aula”.
FONTE: O documento - uma impressão digital
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