Publicado em: 21/09/2010
Professores do Colégio John Kenedy e da direção executiva do Sintese se reuniram ontem com o secretário de Estado de Educação, Belivaldo Chagas, para resolver um problema emergencial: prestar assistência a 24 alunos especiais que não estão conseguindo acompanhar as aulas e por isso podem perder o ano letivo. Sem compreender o que está sendo dito, os alunos não estão tendo um bom desempenho escolar.
Para a diretora da Divisão de Educação Especial, Maria Aparecida dos Santos, a inclusão escolar não tem como acontecer sem um apoio pedagógico especializado. “Os alunos estão em sala de aula, mas não entendem nada do que o professor está dizendo. Este problema precisa ser resolvido com urgência”, critica.
A contratação de intérpretes para atuar diretamente em sala de aula demanda um concurso público, mas o problema é que não é possível realizar seleções e contratações no período eleitoral. Para sanar a dúvida, os professores fizeram uma consulta à Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas ainda não receberam um parecer final.
O secretário de Educação estima que mesmo com permissão do Ministério Público para fazer o concurso, demoraria mais de dois meses para os novos professores contratados entrarem em sala de aula. Portanto os alunos especiais chegariam ao fim do ano letivo sem intérpretes, isto é, sem entender o que está sendo ensinado. “Eu estou aqui para me somar, mas precisamos deste prazo mínimo para a contratação. Isso se contarmos com a permissão do Ministério Público”, explicou o secretário.
Os professores da escola também explicam que os intérpretes não resolvem as demandas porque não dominam os conteúdos de todas as disciplinas, portanto a contratação do intérprete não é plenamente satisfatória, mas supre a demanda neste momento inicial. A formação dos professores em libras e braile é outro passo para a real efetivação da educação inclusiva no estado de Sergipe.
O órgão que tem propiciado essas capacitações é o Centro de Assistência Social (CAS). O desafio para operar a formação de professores é conseguir inseri-la no horário de trabalho do educador. A professora Ângela Melo, presidente do Sintese, propôs que esta atividade de formação aconteça nos sábados regenciais, sem nenhum prejuízo real para alunos e professores. O secretário de Educação sugeriu que o Sintese formule uma proposta para a formação dos professores em braile e libras.
Professores do Colégio John Kenedy e da direção executiva do Sintese se reuniram ontem com o secretário de Estado de Educação, Belivaldo Chagas, para resolver um problema emergencial: prestar assistência a 24 alunos especiais que não estão conseguindo acompanhar as aulas e por isso podem perder o ano letivo. Sem compreender o que está sendo dito, os alunos não estão tendo um bom desempenho escolar.
Para a diretora da Divisão de Educação Especial, Maria Aparecida dos Santos, a inclusão escolar não tem como acontecer sem um apoio pedagógico especializado. “Os alunos estão em sala de aula, mas não entendem nada do que o professor está dizendo. Este problema precisa ser resolvido com urgência”, critica.
A contratação de intérpretes para atuar diretamente em sala de aula demanda um concurso público, mas o problema é que não é possível realizar seleções e contratações no período eleitoral. Para sanar a dúvida, os professores fizeram uma consulta à Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas ainda não receberam um parecer final.
O secretário de Educação estima que mesmo com permissão do Ministério Público para fazer o concurso, demoraria mais de dois meses para os novos professores contratados entrarem em sala de aula. Portanto os alunos especiais chegariam ao fim do ano letivo sem intérpretes, isto é, sem entender o que está sendo ensinado. “Eu estou aqui para me somar, mas precisamos deste prazo mínimo para a contratação. Isso se contarmos com a permissão do Ministério Público”, explicou o secretário.
Os professores da escola também explicam que os intérpretes não resolvem as demandas porque não dominam os conteúdos de todas as disciplinas, portanto a contratação do intérprete não é plenamente satisfatória, mas supre a demanda neste momento inicial. A formação dos professores em libras e braile é outro passo para a real efetivação da educação inclusiva no estado de Sergipe.
O órgão que tem propiciado essas capacitações é o Centro de Assistência Social (CAS). O desafio para operar a formação de professores é conseguir inseri-la no horário de trabalho do educador. A professora Ângela Melo, presidente do Sintese, propôs que esta atividade de formação aconteça nos sábados regenciais, sem nenhum prejuízo real para alunos e professores. O secretário de Educação sugeriu que o Sintese formule uma proposta para a formação dos professores em braile e libras.
FONTE: Plenário a notícia agora
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