quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aniversário da Lei de Cotas é comemorado com responsabilidade social

A sede da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo foi o local escolhido para o evento de encerramento do 3º Programa de Sensibilização Social, que ocorreu às vésperas do 19º aniversário da Lei de Cotas, em 23 de julho.

O Superintendente Regional do Trabalho, José Roberto de Melo, lembrou que as empresas embutem nos custos de seus produtos tudo aquilo que são obrigadas a cumprir perante a sociedade, incluindo obrigações legais como a inclusão de pessoas com deficiência. “Quem paga a conta quando uma empresa respeita a lei? A sociedade. O papel da empresa no contexto da inclusão é uma exigência nossa porque nós pagamos. Então vamos exigir isso”, defendeu.

Na seqüência, o coordenador do Espaço da Cidadania, Carlos Aparício Clemente, lembrou que o não cumprimento dessa exigência deixa de “colocar nos bolsos das pessoas com deficiências R$ 15,6 bilhões ao ano”, em referencia aos recursos que deveriam ser pagos a esses trabalhadores, caso a Lei de Cotas fosse plenamente cumprida.

O evento também teve a presença do Secretário Adjunto de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Antonio Pellegrini, que informou que as ações da Secretaria “se constituem num sistema integrado de elementos para a construção de uma sociedade inclusiva baseada na diversidade e na pluralidade de idéias. O objetivo central é a efetivação e garantia do exercício da cidadania da pessoa com deficiência, assegurando-lhes vida digna em uma sociedade mais justa. Para tanto a Secretaria conta com um corpo de gestores altamente qualificados, com larga experiência e militância na área da deficiência, a partir da qual buscam encontrar respostas, por meio de ações concretas, que atendam a demanda desta população”, explicou.

Marco Antonio também informou que está em andamento a implantação de um Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação em Benefício da Pessoa com Deficiência, a ser implantado no Parque Tecnológico do Jaguaré, na capital. O centro visa o desenvolvimento de tecnologias que materializem a inclusão plena e com qualidade das pessoas com deficiência na sociedade, garantindo o acesso a todos os produtos e serviços, viabilizando a interação das pessoas na escola e no trabalho.

Após os alertas, foi o momento de participantes de cada uma das 12 visitas realizadas na segunda etapa do Programa contarem um pouco do que viram e do que aprenderam.

O encontro foi arrematado com a divulgação das estatísticas da Superintendência Regional do Trabalho, apresentadas pelo coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência, José Carlos do Carmo. Até 30 de junho de 2010, haviam 221.068 vagas garantidas pela Lei de Cotas em matrizes de empresas sob a jurisdição da Superintendência, sendo que 48,54% delas estavam preenchidas.

Ao todo, 11.951 empresas devem cumprir a lei no Estado de São Paulo. Até 30 de junho, 44,1% delas haviam sido fiscalizadas e, destas, 59% estavam em situação regular. As estatísticas da Superintendência também demonstram a preferência por certos tipos de deficiência, também apontadas por meio dos dados da Rais. Até 30 de junho de 2010, dentre as vagas preenchidas no Estado de São Paulo, 46,3% eram ocupadas por pessoas com deficiência física, 32,3% com deficiência auditiva, 8,3% eram reabilitados, 6,3% tinham deficiência intelectual, 4,8% tinham deficiência visual e 1,5% tinham deficiência múltipla (sobre os 0,5% restantes, a Superintendência não tem informação).

Os números revelam os desafios a serem enfrentados pelo movimento pela inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Por outro lado, mostra a evolução conquistada pela mobilização social desse mesmo movimento, que não é feito somente de órgãos públicos, como a Superintendência Regional do Trabalho, nem de entidades especializadas, mas de um misto de agentes sociais e, fundamentalmente, de pessoas com deficiência, que dão o substrato e o norte necessário para que as ações caminhem de forma frutífera e os resultados apareçam de forma quantitativa e qualitativamente, como fica demonstrado nos resultados da Superintendência nas experiências de inclusão vivências durante o Programa de Sensibilização.

FONTE: Espaço da Cidadania

domingo, 25 de julho de 2010

Fórum Técnico de Segurança Pública - INSCRIÇÕES ABERTAS - 19/07 a 03/08/2010

http://3.bp.blogspot.com/_5Q3GoxMm2kk/TEzthlGe66I/AAAAAAAAAFM/83eP5wMWpUk/s1600/forum+t%C3%A9cnico.jpg


CLIQUE AQUI E FAÇA SUA INSCRIÇÃO. NÃO PERCA

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cartilha orienta sociedade a participar do processo legislativo

Está disponível no site da Câmara dos Deputados, por meio da série Ação Parlamentar, a publicação “O menor caminho entre os interesses da população e a Câmara dos Deputados”. A cartilha, elaborada pela Comissão de Legislação Participativa (CLP), tem como objetivo orientar a sociedade no que se refere ao direito de participação junto ao Poder Legislativo. De acordo com a cartilha, entender o funcionamento da CLP faz com que a sociedade se aproprie do exercício da cidadania e contribua para a busca de valores universais, como liberdade, desenvolvimento, liberdade e justiça. A publicação contém uma linguagem simples e dinâmica, apresentando os conteúdos em tópicos, que facilitam o entendimento do processo legislativo. A cartilha está disponível em http://www.criancanoparlamento.org.br/noticias/cartilha-orienta-sociedade-participar-do-processo-legislativo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fundação Banco do Brasil lança cartilha sobre acessibilidade em estações digitais

A Fundação Banco do Brasil está lançando uma cartilha que trata da acessibilidade nas estações digitais para pessoas com deficiência auditiva e visual. A cartilha foi desenvolvida à luz da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos de pessoas com deficiência é voltado para dirigentes, gestores e educadores sociais. O objetivo do documento é contribuir para o processo de adequação arquitetônica e digital das estações digitais e para garantir melhor atendimento às pessoas com deficiência.

As estações digitais fazem parte do programa de inclusão digital da fundação e são implantadas nas comunidades que não têm acesso a essas tecnologias, em parceria com organizações do terceiro setor.

A inclusão de pessoas com deficiência foi, durante anos, uma preocupação restrita aos profissionais da área de educação com práticas pedagógicas direcionadas para o atendimento diferenciado. Nishi ressalta que, numa sociedade inclusiva, é importante que espaços públicos como bancos, hospitais, escolas e também as estações digitais tenham estrutura física, pessoal capacitado e programas de computadores e aplicativos adequados para atendimento desse público com deficiência física, visual ou auditiva.

A cartilha está disponível para download no endereço: http://bit.ly/fbb-acessibilidade.

FONTE: RETS

sábado, 3 de julho de 2010

Jaú inaugura um marco na acessibilidade e no respeito às pessoas com deficiência visual

Contrato firmado ontem entre a Prefeitura de Jaú e a empresa Geraes, de Belo Horizonte, oficializou a instalação de sistema de sonorização para deficientes visuais nos ônibus circulares do Município. O projeto abrangerá todos os veículos das 26 linhas da cidade e funcionará a partir de meados de agosto deste ano.
“Jaú inaugura um marco na acessibilidade e no respeito aos deficientes visuais. Somos a primeira cidade do Brasil, talvez do mundo, a utilizar este sistema”, garante o prefeito de Jaú, Osvaldo Franceschi Junior (PV).
O Município ainda não possui censo dos habitantes com deficiência, mas começou a realizar um cadastro. Foram adquiridos, ao custo de R$ 40.270,00, 50 aparelhos transmissores para serem doados aos usuários e 61 receptores para instalação nos ônibus. Inicialmente serão priorizados os deficientes visuais, mas o projeto também atenderá idosos e analfabetos.
O usuário com deficiência receberá aparelho transmissor, com tamanho próximo ao de um celular, que emitirá sinal ao receptor instalado no ônibus da linha desejada. Assim, o motorista será avisado de que o deficiente está esperando o veículo no ponto. (Da redação)

Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos
Rua Edgard Ferraz, 579
Cep: 17201-440
Fone: 0xx14-3621-5898.
Email: estevam@jau.sp.gov.br

Ministério das Comunicações empenha sua palavra e promete audiodescrição para as pessoas com deficiência a partir de julho de 2011

Pessoas com deficiència visual serão beneficiados com o recurso que será inserido em programas televisivos

Brasília - Começou nesta quinta-feira, 1º de julho, o prazo de 12 meses para que as emissoras de televisão, analógica e digital, incluam em suas transmissões pelo menos duas horas semanais de programação com audiodescrição.

O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Édio Azevedo, explica que a audiodescrição é um recurso que permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor os programas da televisão. “Nosso objetivo é incentivar a produção audiovisual que favoreça a inclusão social dessas pessoas, fortalecendo o direito universal à comunicação e à informação”, ressalta.

Segundo Azevedo, a expectativa é que, em julho de 2011, as principais emissoras possam contar com uma quantidade maior de horas do que as duas definidas na legislação. “Nós estabelecemos um mínimo, mas a perspectiva é que as próprias emissoras desenvolvam uma cultura de produzir conteúdos acessíveis, à medida que as tecnologias estejam disponíveis”.

A meta do governo é que, em dez anos, todas as emissoras geradoras e retransmissoras de radiodifusão em sinal digital do Brasil exibam, no mínimo, 20 horas semanais de programas audiodescritos - quase o dobro do que determina a legislação da Inglaterra, país referência em diversos aspectos de acessibilidade.

Édio Azevedo destaca que a iniciativa está em conformidade com o Plano Nacional de Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Segundo ele, já há, no Brasil, alguns casos de utilização de audiodescrição, não apenas em serviços de radiodifusão, mas também em filmes, peças teatrais e demais produtos audiovisuais, mas isso ainda não ocorre de forma sistemática e regular.

“Devemos lembrar que, além do forte componente de responsabilidade social que existe na produção de conteúdos acessíveis, há também um aspecto econômico. As indústrias estão começando a descobrir a potencialidade destes cidadãos enquanto consumidores de produtos audiovisuais”, afirma o consultor jurídico.

Sobre o recurso

A audiodescrição é uma modalidade de tradução que tem como objetivo ajudar pessoas com deficiência visual a compreender melhor o conteúdo exibido. Consiste na descrição de informações visuais como expressões faciais, figurinos ou efeitos visuais. São utilizadas diferentes técnicas, dependendo do tipo de produto que se deseja descrever, que pode ser uma peça de teatro, um filme ou uma série televisiva.

A audiodescrição não é uma novidade. Desde 2003, o recurso tem sido oferecido em todos os filmes do Festival Assim Vivemos, realizado bienalmente no Rio de Janeiro e em Brasília. As irmãs Graciela e Lara Pozzobon, da Lavoro Produções Artísticas, fazem os roteiros e as audiodescrições e oferecem uma opção de áudio aos deficientes visuais por fones de ouvido.

Lara conta que, na época em que começaram, não encontraram muita informação sobre audiodescrição, então desenvolveram técnicas a partir de conversas com os cegos após as exibições dos filmes. Atualmente, Graciela ministra cursos para formar novos audiodescritores. O objetivo é formar uma rede de profissionais para atender à crescente demanda, principalmente com o aumento de emissoras digitais no Brasil.

Na televisão, as emissoras que já transmitem em formato digital têm um ano para fornecer no mínimo duas horas de programação audiodescrita. O recurso estará disponível em um canal de áudio exclusivo, geralmente acionado pela tecla SAP (Programa Secundário de Áudio). As informações visuais são inseridas entre os intervalos do áudio, com o cuidado de não sobrepor diálogos ou ruídos importantes para a compreensão da narrativa.

Renata Maia e Brisa Queiroz
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Comunicações

imprensa@mc.gov.br

Fonte: Ministério das Comunicações

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O programa Derrubando Barreiras – Acesso para Todos, próxima segunda, 5 de julho

Marta Gil entrevista Evelyn Klein

O programa Derrubando Barreiras - Acesso para Todos, apresentado temporariamente por Marta Gil, entrevista a atriz, bailarina, coreógrafa e relações públicas da Oficina dos Menestréis, Evelyn Klein.
Em um papo descontraído, Marta Gil e Evelyn falam de inclusão no teatro e na cultura brasileira.

E você? Não pode perder!!!!!!!!!!!!!

Derrubando Barreiras - Acesso para Todos / Apresentação: Marta Gil

Todas as segundas-feiras, às 14h30.

Reprise aos sábados e domingos, 20h30.

Rádio Eldorado AM (700 kHz)

Pela Internet, no novo sitio www.territorioeldorado.com.br .
E acesse também o http://derrubandobarreirasacessoparatodos.blogspot.com

Blogue-se, ouça as entrevistas, leia as notícias e deixe seu recado!

Para participar, mande e-mail para o derrubandobarreiras@redeeldorado.com.br

Mais informações:

Produção - Claudia Carletto

Assistente de produção - Adriana Milani

55 11 8385-3443

ana.carletto@grupoestado.com.br
www.radioeldoradoam.com.br