Este é um espaço para todos os que defendem a igualdade de oportunidades e o fim de todas as barreiras físicas e atitudinais que roubam a dignidade das pessoas com deficiência. Venha compartilhar experiências, para usá-las como ferramentas que promovem a inclusão. "Nada sobre nós, sem nós"
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Nota de Falecimento - José Carlos Dias Filho
É com pesar que comunicamos o falecimento do COORDENADOR MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DE BELO HORIZONTE, José Carlos Dias Filho ocorrido na madrugada de hoje 26 denovembro de 2012. O corpo será sepultado no Cemitério Bosque da Esperança, velório 2, as 17 horas onde o corpo está sendo velado.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
2013 declarado Ano Ibero-americano para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho
Informação foi revelada em 17 de novembro após a 22ª Cúpula Ibero-americana onde a Pessoa com Deficiência no mercado de trabalho será tema da Cúpula Iberoamericana, em 2013
Neste
sábado, 17, foi finalizada a 22ª Cúpula Ibero-americana, em Cádiz,
Espanha, que declarou o ano de 2013 como sendo “Ano Ibero-americano para
inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho”.
Com
base em dados do Relatório Mundial sobre a Deficiência, da Organização
Mundial da Saúde – OMS, 15% da população mundial tem algum tipo de
limitação física e cerca de 90 milhões desse total vivem na região
ibero-americana. A predominância de deficiências é maior nos países de baixa renda e na população feminina, segundo esse mesmo relatório.
Os
chefes de Governo e de Estado da Península Ibérica e da América Latina
reconheceram, em comunicado oficial, a necessidade de fortalecer
políticas públicas e assegurar a inclusão trabalhista às pessoas com
deficiência.
No
documento aprovado na cúpula de Cádiz, os líderes consideram que cerca
de 80% das pessoas com deficiência em idade laboral estão desempregadas
por falta de acessibilidade, bem como de conscientização do setor
privado sobre o potencial destas pessoas.
Segue abaixo a íntegra da Declaração traduzida para o português:
XXII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo
Comunicado
Especial sobre a Declaração de 2013 como o Ano Ibero-americano para a
Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
Os
Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos, reunidos em
Cádiz, Espanha, para a celebração da XXII Cúpula Ibero-americana, nos
dias 16 e 17 de Novembro de 2012, com o tema “Uma relação renovada no
Bicentenário da Constituição de Cádiz”:
Considerando
que o Relatório Mundial sobre a Deficiência da Organização Mundial da
Saúde de 2011 estima que 15% da população mundial, isto é, um bilhão de
pessoas, vive com algum tipo de deficiência e que aproximadamente 90
milhões desse total vivem na região ibero-americana,
Levando
em consideração que o mesmo relatório estima que a deficiência é maior
nos países de menor renda e que a população feminina apresenta uma maior
prevalência da deficiência,
Reconhecendo
que em muitos desses países as pessoas com deficiência vivem em
condições de extrema pobreza, com acesso limitado a serviços públicos
como educação e saúde e em situação de marginalização social, o que
determina a elevada taxa de desemprego que mantêm,
Considerando
que 80% das pessoas com deficiência em idade de trabalho estão
desempregadas por falta de acessibilidade assim como de conscientização
do setor privado sobre as potencialidades das pessoas com deficiência,
Conscientes
de que a inclusão no mercado de trabalho das pessoas com deficiência
não só garante sua integração social como também que seus efeitos
positivos nos setores econômico e social se estendem a toda a
comunidade, já que permite o aproveitamento de um valioso capital
humano, fomenta a coesão social e reativa a economia dos países
ibero-americanos,
Levando
em consideração o Convênio 159 da Organização Internacional sobre
Trabalho sobre a Reabilitação Profissional e o Emprego das Pessoas com
Deficiência que reafirma o direito de acesso ao trabalho para as pessoas
com deficiência em igualdade de oportunidades e gênero,
Considerando
a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, ratificada e em vigência nos países ibero-americanos, e em
especial seu artigo 27, que reconhece o direito das pessoas com
deficiência a trabalhar em igualdade de condições,
Reconhecendo
que se faz necessário fortalecer as políticas públicas, as iniciativas e
os esforços para assegurar a inclusão profissional plena e efetiva das
pessoas com deficiência nos países ibero-americanos,
Constatando
que os países ibero-americanos estão tomando medidas para eliminar as
barreiras institucionais produzidas pela invisibilidade das pessoas com
deficiência em suas legislações,
Em
concordância com a proclamação do ano de 2004 como o Ano
Ibero-americano das Pessoas com Deficiência durante a XIII Cúpula
Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo,
Proclamam o ano de 2013 como o Ano Ibero-americano para Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.
Original disponível em: http://segib.org/cumbres/files/2012/03/11-COMESP-INCLUSION-DISCAPACIDAD-ESP.pdf
Principais documentos resultantes da referida reunião:
A Declaração Final
dos Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos, reunidos
em Cádiz, Espanha, para a celebração da XXII Cúpula Ibero-americana nos
dias 16 e 17 de Novembro de 2012, com o tema “Uma relação renovada no
Bicentenário da Constituição de Cádiz”:
Reconhecendo
a relevância que as micro, pequenas e médias empresas têm no
desenvolvimento, na sustentabilidade e na recuperação do emprego, assim
como o papel determinante que podem exercer os setores público, misto e
privado para potencializar nossas economias, acordam:
Adotar
estratégias para a formação de micro, pequenas e médias empresas que
facilitem às mulheres, assim como aos jovens, às populações indígenas,
aos afrodescendentes e às pessoas com deficiência o acesso ao crédito, à
formação profissional, ao uso das novas tecnologias, com o objetivo de
propiciar as condições que favorecem a criação de empregos e novos
empreendimentos.
Dado que um dos principais desafios de nossos Governos é a criação de empregos sustentáveis e de qualidade, acordam:
Fortalecer
o diálogo social para promover a criação e a manutenção de empregos
produtivos de qualidade, especialmente para as mulheres, os jovens, os
povos indígenas e os afrodescendentes, assim como as pessoas com
deficiência e outros grupos vulneráveis.
Original disponível em: http://segib.org/cumbres/files/2012/03/DCLAXXIICUMIB-ESP.pdf
No Programa de Ação, os Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos reconhecem e saúdam:
O
projeto que a Organização Ibero-americana de Seguridade Social está
realizando em favor da inserção das pessoas com deficiência no mercado
de trabalho, assim como os esforços no âmbito da migração e da saúde,
com o objetivo de avançar na extensão da proteção social em saúde aos
migrantes ibero-americanos que leva a cabo em colaboração com a
Organização Mundial da Saúde e a Secretaria Geral Ibero-americana.
Original disponível em: http://segib.org/cumbres/files/2012/03/PRGACCION-CUMIB-ESP.pdf
FONTE: Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência de São Paulo
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
II Seminário de Pesquisa em Tecnologia Assistiva-A relação do Mercado e da Pesquisa em TA no Brasil
Convido a todos a participarem do II Seminário de Pesquisa em Tecnologia Assistiva que será no dia 8/12 no ETEC – Parque da Juventude das 8 às 19:00 hs. Segue anexo a ficha de inscrição q deve ser preenchida e enviada juntamente com comprovante de pagamento da mesma para inscricoes@technocare.net.br.
Será um momento excelenbte para discutirmos a relação dos investimentos em pesquisa e o mercado de TA no Brasil. Quem tiver pesquisa de desenvolvimento de produto recente, recomendo fortemente que envie resumo estruturado e se inscreva para apresentá-la (isso deve ser feito até dia 14/11).
II Seminário de Pesquisa em Tecnologia Assistiva
Tema: A relação do Mercado e da Pesquisa em TA no Brasil
Data: 8/12
Horário: 8:00 às 19:00
Responsável pela organização: Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento – CIAPE ; www.ciape.org.br
Público Alvo: Pesquisadores e usuários de TA
Objetivo do evento:
Possibilitar a pesquisadores da área de Tecnologia Assistiva a discussão pública de projetos de pesquisa (pesquisas concluídas recentemente).
Prazo de inscrições das apresentações : 14/11, os trabalhos serão selecionados e organizados por temas, a apresentação dos mesmos será no formato de temas livres (três serão selecionados) e pôsteres (dez trabalhos).
Local: (em São Paulo, local a ser definido ainda nesta semana)
Comissão científica :
John Stone, CIRRIE, SUNY at Buffalo
Maria A. F. Mello, CIAPE, TECHNOCARE, FCMMG
Carla Mauch, MAIS DIFERENÇAS
Peter Hiller, SALVAPÉ
Flávia Boni Litch,
Ana Rita de Paula,
José Beiral, CTI
Wilson Zampini, OTTOBOCK
Fernando Ribeiro, SDH
Programação:
8:00 - Credenciamento
8:30 - Conferência de Abertura:
Os rumos da Pesquisa em Tecnologia Assistiva no Brasil
José Beiral
9:15 – 9:30 – Discussão
9:30 – Mesa Redonda 1 – O mercado de Tecnologia Assistiva no Brasil e sua interface com as instituições de pesquisa
Moderador:Maria A. F. Mello
Cada apresentação ocorrerá em 15 minutos, ao final das apresentações será aberto discussão com os participantes.
Tema 1 – O mercado de TA no Brasil
Paula Oliveira, LOH Medical
Wilson Zampini, Ottobock
, CVIAN
Tema 2 – Dificuldades de Colocação de Produtos Desenvolvidos em Instituições de Pesquisa no Mercado
Geraldo Figueiredo Da Silveira Filho - DRVC - Divisão de Robótica e Visão Computacional
Jorge Vicente Lopes Da Silva - DDP - Divisão para o Desenvolvimento de Produto
Sara Agueda Fuenzalida Squella - DMI - Divisão de Mostradores da Informação
13:00 – 14:00 Almoço
14:00 – Mesa Redonda 2 –(título a definir segundo trabalhos a serem inscritos)
John Stone
(outros 3 trabalhos serão escolhidos para apresentação de tema livre )
16:00 – Princípios científicos utilizados na criação de selo de qualidade de produtos e serviços para pessoas com deficiência no Brasil
Coordenador: Pedro Hiller
Apresentação: ABRIDEF
(15 minutos de apresentação e 15 de discussão)
16:30 – Sessão de Pôsteres
(todos os membros da comissão científica e participantes visitam a sessão de pôsteres)
17:45 – Conferencia Final
Coordenadora: Ana Rita de Paula
Análise das iniciativas de fomento à pesquisa em TA a partir do Programa Sem Limite e o papel do Comitê de Tecnologia Assistiva nesse cenário
Fernando Ribeiro, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (a confirmar)
18:30 - Encerramento
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
55% da população brasileira nunca ouviu falar na Declaração Universal dos Direitos Humanos
Durante a Pesquisa Nacional, por amostragem domiciliar, sobre atitudes,
normas culturais e valores em relação à violação dos direitos humanos e
violência - 2010, realizada em onze capitais brasileiras, 55% dos
habitantes afirmaram nunca terem ouvido falar na Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
Os maiores percentuais de desconhecimento dizem respeito a jovens - compreendidos aqueles que têm até 19 anos (66,5%) e os que têm de 20 a 29 anos (59,8%) – e aos maiores de 60 anos (56,4%), o que causa estranheza, já que os primeiros estão em fase de estudos e os últimos viveram em épocas próximas à adoção do documento (1948).
Frise-se que a pesquisa não procurou averiguar quantos habitantes sabem o conteúdo ou o significado da Declaração, mas apenas se as pessoas já tinham alguma vez ouvido falar sobre ela (seja na mídia, na escola, em conversa com amigos, profissionais, etc.).
Em um país acostumado com governos majoritariamente totalitários ou populistas durante a maior parte da sua história, a Democracia ainda é um regime muito recente (tem pouco mais de 30 anos) e seus valores são pouco difundidos para a sociedade brasileira que, de acordo outros percentuais dessa mesma pesquisa, se mostrou bastante autoritária.
Veja-se para 31,7% dos entrevistados, o Judiciário se preocupa demais com o direito dos presos; para 27,6% a pena mais adequada para o traficante de drogas deveria ser a prisão perpétua e para 39,5% a pena de morte seria a mais adequada para o estuprador.
E, ainda, 18,3% acreditam que o juiz deveria aceitar provas provenientes da tortura do acusado, havendo também um crescimento expressivo, em relação ao ano de 1999, no percentual de habitantes que aceitam renunciar a seus direitos e garantias em prol da efetividade das investigações policiais.
Observa-se, portanto, uma alienação da população em relação aos direitos humanos e de qual seria o perigo de relativizá-los, apesar de o Estado Democrático ter sido conquistado à custa do sangue de muitos brasileiros. Tal alienação é fruto de uma educação precária, da difusão de informações tendenciosas e da falta de politização, fatores muito convenientes para aqueles que se mantêm, ou se revezam, no poder econômico e político do país.
**Colaborou: Mariana Cury Bunduky – Advogada, Pós Graduanda em Direito Penal e Processual Penal e Pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
Os maiores percentuais de desconhecimento dizem respeito a jovens - compreendidos aqueles que têm até 19 anos (66,5%) e os que têm de 20 a 29 anos (59,8%) – e aos maiores de 60 anos (56,4%), o que causa estranheza, já que os primeiros estão em fase de estudos e os últimos viveram em épocas próximas à adoção do documento (1948).
Frise-se que a pesquisa não procurou averiguar quantos habitantes sabem o conteúdo ou o significado da Declaração, mas apenas se as pessoas já tinham alguma vez ouvido falar sobre ela (seja na mídia, na escola, em conversa com amigos, profissionais, etc.).
Em um país acostumado com governos majoritariamente totalitários ou populistas durante a maior parte da sua história, a Democracia ainda é um regime muito recente (tem pouco mais de 30 anos) e seus valores são pouco difundidos para a sociedade brasileira que, de acordo outros percentuais dessa mesma pesquisa, se mostrou bastante autoritária.
Veja-se para 31,7% dos entrevistados, o Judiciário se preocupa demais com o direito dos presos; para 27,6% a pena mais adequada para o traficante de drogas deveria ser a prisão perpétua e para 39,5% a pena de morte seria a mais adequada para o estuprador.
E, ainda, 18,3% acreditam que o juiz deveria aceitar provas provenientes da tortura do acusado, havendo também um crescimento expressivo, em relação ao ano de 1999, no percentual de habitantes que aceitam renunciar a seus direitos e garantias em prol da efetividade das investigações policiais.
Observa-se, portanto, uma alienação da população em relação aos direitos humanos e de qual seria o perigo de relativizá-los, apesar de o Estado Democrático ter sido conquistado à custa do sangue de muitos brasileiros. Tal alienação é fruto de uma educação precária, da difusão de informações tendenciosas e da falta de politização, fatores muito convenientes para aqueles que se mantêm, ou se revezam, no poder econômico e político do país.
**Colaborou: Mariana Cury Bunduky – Advogada, Pós Graduanda em Direito Penal e Processual Penal e Pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
FONTE: Ribeirão Preto ON LINE
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