quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

iPhone, iPod e iPad, como funcionam para cegos?

01/12/2011 - Marco Antonio de Queiroz - MAQ.

No dia 20 de outubro deste ano, 2011, saí para, finalmente, comprar um iPhone 4. Animado, mas temeroso de como os aparelhos da APPLE funcionavam para pessoas com deficiência visual, passei por todas as operadoras pedindo uma demonstração.

A primeira surpresa que tive foi a de que nenhum dos atendentes de operadoras sabiam como colocar o Voice Over, leitor de tela nativo desses aparelhos, iPhone, iPod e iPad, para funcionar. Mas como eu saí para comprá-lo devido a algumas navegações que meu amigo cego, Wellington Alves, fez para mim, comecei a colocar, diante de cada vendedor surpreso, o aparelho falando. O caminho para isso acontecer a partir da tela principal é:
Ajustes, Geral, Acessibilidade, VoiceOver.

Que maravilha. O sintetizador de voz, conhecido por algumas pessoas cegas e chamado de Rachel, de voz feminina, clara mas não totalmente humana, guardando vestígios de sua robotização nas velocidades mais altas, começa a ler ícones, tela inteira, tudo! Vamos começar por distinguir o que seja leitor de tela de sintetizador de voz.

Parece lógico, mas vamos fazer isso. Um leitor de tela tem seu nome dessa forma para ficar mais fácil o que seja, mas ele não lê a tela! Um leitor de tela lê o código que está por trás da tela e é a partir dele que a tela aparece para todos. Dizemos que a tela está sendo renderizada a partir do código. O leitor de tela, então, não lê a tela, mas o código que a produz. Seria como um tradutor de código. O leitor deixa sua tradução em um buffer, um espaço virtual, de onde é lido pelo sintetizador de voz. Dessa forma, alguns leitores de tela permitem que diferentes vozes, ou seja, diferentes sintetizadores de voz, com mais ou com menos robotização, possam nos fazer ouvir o que está na tela. No caso do iPhone, o leitor de tela é o VoiceOver e o sintetizador de voz é o Rachel, muito bom.

VoiceOver - Como navegar pela tela sem relevo.

O VoiceOver descreve, em voz alta, o que aparece na tela. Assim, você pode utilizar o iPhone sem ter que vê-lo. Ele descreve cada elemento da tela conforme é selecionado. Quando um elemento é selecionado, esse elemento é envolto por um retângulo preto (para benefício das pessoas que podem enxergar a tela) e o VoiceOver diz o nome do item ou o descreve. O retângulo preto é referido como "cursor" do VoiceOver.

Se um texto for selecionado, o VoiceOver lê o texto. Se um controle (como um botão ou interruptor) for selecionado e o recurso Falar Dicas estiver ativado, o VoiceOver poderá dizer a ação que o item realiza ou fornecer instruções a você, como, por exemplo, "dê dois toques para abrir". Quando você vai para uma tela nova, reproduz um som e, em seguida, seleciona e fala o primeiro elemento que está na tela (normalmente, o item do canto superior esquerdo). O VoiceOver também permite saber quando a tela muda para a orientação horizontal ou vertical e quando está bloqueada ou desbloqueada.

Importante: O VoiceOver altera os gestos utilizados para controlar o iPhone. Depois que o VoiceOver for ativado, você precisará usar os gestos do VoiceOver para o utilizar o iPhone--até mesmo para desativar o VoiceOver a fim de retomar o funcionamento padrão. Você também pode definir Início Triplo Clique para ativar ou desativar o VoiceOver.

O VoiceOver possui uma central de dicas (ativar ou desativar as dicas faladas). Caminho: Em Ajustes, escolha Geral > Acessibilidade > VoiceOver e toque no botão Ativar/Desativar do recurso Falar Dicas. Quando a opção Falar Dicas está ativada, informa você sobre a ação do item ou fornece instruções - por exemplo, "toque duas vezes para abrir." A opção Falar Dicas está ativada por padrão.

Para definir a velocidade da fala do VoiceOver: Em Ajustes, escolha Geral > Acessibilidade > VoiceOver e ajuste o controle deslizante Velocidade da Fala.

O VoiceOver utiliza um tom mais alto ao digitar uma letra e um tom mais baixo ao apagar uma letra. O VoiceOver também utiliza um tom mais alto quando fala o primeiro item de um grupo (como uma lista ou tabela) e um tom mais baixo quando fala o último item de um grupo.

Gestos do VoiceOver.

Quando o VoiceOver está ativado, os gestos da tela sensível ao toque possuem efeitos diferentes. Estes e alguns gestos adicionais permitem que você se mova pela tela e controle os elementos individuais quando estes são selecionados. Os movimentos do VoiceOver incluem os gestos de tocar ou passar um, dois, três ou quatro dedos. Para obter melhores resultados ao utilizar os gestos com mais de um dedo, relaxe e deixe que seus dedos toquem a tela com algum espaço entre eles.

Você pode utilizar técnicas diferentes para utilizar os gestos do VoiceOver. Você pode, por exemplo, tocar com dois dedos utilizando dois dedos de uma só mão ou um dedo de cada mão. Também pode utilizar os polegares. Muitos usuários opinam que o gesto do toque dividido é especialmente eficaz: em vez de selecionar um item e tocá-lo duas vezes, você poderá tocá-lo e manter pressionado um item com um dedo e, em seguida, tocar a tela com outro dedo. Tente utilizar técnicas diferentes para descobrir o que funciona melhor para você.

Para praticar os gestos: Em Ajustes, escolha Geral > Acessibilidade > VoiceOver e toque em Prática do VoiceOver. Quando acabar de praticar, pressione OK.

Veja abaixo um resumo dos gestos principais do VoiceOver:

Alguns dos gestos principais e suas funções..

  • Tocar: Fala o item.
  • Tocar duas vezes com um dedo: ativar o item.
  • Passar o dedo para a direita ou para a esquerda: Seleciona o item seguinte ou anterior.
  • passar dois dedos para cima: Lê tudo a partir da parte superior da tela.
  • Passar dois dedos para baixo: Lê tudo a partir da posição atual.
  • "Esfregar" com dois dedos : Mova dois dedos para trás e para frente três vezes rapidamente (fazendo um "z") para ignorar um aviso ou voltar para a tela anterior.
  • Passar três dedos para cima ou para baixo: Rola uma página de cada vez.
  • Passar três dedos para a direita ou esquerda: Ir para a página seguinte ou anterior.
  • Tocar com três dedos: Fala o estado da rolagem (qual página ou linhas estão visíveis).
  • Toque com quatro dedos na parte superior da tela: Selecione o primeiro item na página.
  • Toque com quatro dedos na parte inferior da tela: Selecione o último item na página.
  • Toque dividido: Uma alternativa para selecionar um item e o toque duplo é tocar um item com um dedo e, em seguida, tocar a tela com outro para ativar um item.
  • Toque duplo com dois dedos: Atende ou finaliza uma ligação. Reprodução ou pausa no iPod, YouTube, Gravador ou Fotos. Tira uma foto (Câmera). Inicia ou pausa a gravação da Câmera ou Gravador. Inicia ou para o cronômetro.
  • Para desbloquear o iPhone: Selecione o controle Desbloquear e toque duas vezes na tela.
  • Silenciar o VoiceOver: Toque duas vezes com três dedos. Toque duas vezes novamente com três dedos para reativar a fala. Para desativar somente os sons do VoiceOver, ajuste o controle Toque/Silencioso como Silencioso.
  • Ativar ou desativar a cortina de tela: Toque três vezes com três dedos. Quando a cortina de tela está ativada, o conteúdo da tela fica ativo sonoramente mesmo quando a tela é desligada. A cortina é apenas um escurecimento da tela para que outras pessoas não fiquem assistindo sua navegação em lugares públicos.
  • Você pode escutar as informações do estado do iPhone tocando o alto da tela. Esta informação pode incluir a hora, vida útil da bateria, força do sinal de Wi-Fi e outras.

Descrição de imagens.

Para os leitores terem uma ideia, todas as figuras, assim como o plano de fundo de tela desses aparelhos, têm suas imagens descritas, possibilitando-nos ouví-las: "Close de uma calça gins azul pespontada", "Casa em uma rua de paralelepípedos cinza", etc. Está aí um projeto completo de quem sabia o que estava fazendo, assim como para quem estava fazendo. Pessoas surdas oralizadas podem também usar IPhone e estão se comunicando por leitura labial, usando o facetime. Para as não oralizadas, que só se comunicam por sinais, usam o o mesmo recurso apenas ao invés de filmar seu próprio rosto para que seja lido pelo receptor das imagens, faz a lingua de sinais. Existe também o recurso do Rybená, que é um tradutor de português/LIBRAS (não vem no aparelho, mas pode ser instalado).

É claro que no início fiquei com um mal jeito diante da tela, ao ter de dar um toque com quatro dedos saía um toque com três dedos, por vezes um toque duplo de dois ou três dedos no segundo toque já estava com um dedo a menos, ao ter de passar o dedo da direita para a esquerda eu acabava apertando muito em algum ponto desse arrastar que o "passar o dedo" era um "tocar o dedo", que são coisas diferentes e eu quase achei que aquele negócio de toques e passar dedos não era para mim. Mão pesada, ficava nervoso e tremia, enfim, quis voltar para o meu Nókia bem tátil e falador... Mas, aos poucos, sem eu entender hoje como eu podia não conseguir, fui aprendendo a tocar, deslizar, com um, dois, quantos dedos e quantas vezes quisesse. E hoje estou aqui dando uma de garoto propaganda da Apple para vocês. E eu nem mencionei a navegação pelo Safari, navegador web do IPHONE, que aproveita toda a acessibilidade possível feita nos sites.

Nosso trabalho como pessoa com deficiência está em conscientizar que a acessibilidade nos meios de comunicação, entre eles a web, deve ser para todos. Assim, se os desenvolvedores web começarem a ter um pouco mais de consciência que ganharão mais pessoas em seus sites e sistemas, entre elas pessoas com deficiência e que isso representa lucro e, ao mesmo tempo, democracia digital, tenho esperança que iPhone, iPod e iPad crecerão cada vez mais, deixando antiquado tudo aquilo que não for acessível.

Palavra de cego. MAQ.

FONTE: Bengala Legal

TRF derruba obrigação do SUS com implantes.

Tribunal Regional Federal da 2ª Região derruba decisão que obrigava SUS a fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos

Da Agência Brasil

O SUS (Sistema Único de Saúde) não terá mais que fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos, como havia determinado a Justiça Federal no Rio de Janeiro em outubro.
A decisão do juiz de primeiro grau, que atingia todo o país, foi revista em dezembro pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mas a informação foi divulgada apenas nesta segunda-feira pela AGU (Advocacia-Geral da União).
Desde 2000, o SUS vem custeando implante auditivo, em apenas um dos ouvidos, para pessoas surdas, repassando cerca de R$ 45 mil por paciente. Pela cirurgia, insere-se uma prótese no ouvido interno criando o chamado “ouvido biônico”. A prótese é indicada para pessoas com surdez total ou quase total, que não conseguem ser atendidas pelo uso de aparelhos auditivos convencionais, que apenas amplificam o som.
A questão foi judicializada por meio de uma ação da DPU (Defensoria Pública da União), que acredita não haver justificativa para que o implante ocorra apenas em um ouvido, o que gera prejuízos à plena audição e à qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a Defensoria reclama que o SUS não arca com as despesas de manutenção do aparelho no pós-operatório, o que torna a cirurgia “inócua por falta de recursos financeiros dos pacientes”.
Entendendo haver urgência no pedido, o juiz de primeiro grau, Iorio Forti, acatou liminarmente o entendimento da DPU e determinou que o SUS se responsabilizasse pelos gastos do pós-operatório dentro de quatro meses. Também determinou que, dentro de dez meses, o SUS passasse a fazer implantes bilaterais em pelo menos 30% dos pacientes operados até agora, cerca de 2 mil.
Inconformada, a União entrou com um recurso no TRF2 alegando que o juiz invadiu competência do Executivo ao alterar a política de implantes auditivos, o que acarretaria altos custos sem comprovação dos benefícios médicos. O argumento foi acolhido pelo tribunal, que entendeu que "há que se conciliar a capacidade de planejamento orçamentário do Estado com a necessidade de pleno atendimento da saúde". A questão ainda deverá ser analisada no mérito.

Projeto amplia prazo para revisão do benefício de prestação continuada

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2031/11, do deputado Walter Tosta (PSD-MG), que amplia o prazo para revisão do benefício de prestação continuada (BPC) de dois para quatro anos. A proposta também mantém o benefício por quatro anos para depedentes, após a morte do beneficiário.
Atualmente o pagamento cessa após a morte do beneficiário. O projeto altera a Lei 8.742/93, que trata da organização da Assistência Social.
Para o autor, o período de revisão de dois anos é muito curto para a reavaliação do quadro. Além disso, não lhe parece justa a imediata interrupção do benefício quando ocorre a morte do beneficiário, deixando os dependentes desamparados.
“É justo que se estenda a concessão dos benefícios aos dependentes do beneficiário após a sua morte, desde que por período determinado e não passível de renovação ou prorrogação”, argumenta.

Tramitação

A matéria, que tramita em conccaráter conclusivo, será examinada pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

FONTE: Câmara dos Deputados

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Novo fundo criado pelas Nações Unidas beneficiará pessoas com deficiência

Iniciativa, lançada este mês, vai ajudar os países a promover melhorias nas políticas voltadas às pessoas com deficiência

Nova York, 20/12/2011


As Nações Unidas, por meio de parceria entre algumas de suas agências, criaram um novo fundo que irá promover os direitos das pessoas com deficiência. A iniciativa visa apoiar os países na melhoria das políticas, na compilação de dados e na prestação de serviços a esse público.
O UN Partnership to Promote the Rights of Persons with Disabilities Fund, lançado este mês, vai facilitar o diálogo entre os governos e as organizações que atendem pessoas com deficiência a fim de estimular uma ação nacional contra a discriminação e a marginalização.
“A constatação de que deficiência e desenvolvimento estão interligados persuadiu os Estados-Membros das Nações Unidas a adotar, em 2006, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências,” disse Rebeca Grynspan, Administradora-Adjunta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que atuará como Secretária Técnica do Fundo.
“Esse acordo foi um marco fundamental para o movimento dos direitos das pessoas com deficiência e serviu como um instrumento poderoso, possibilitando o que Kofi Annan chamou de uma ‘nova era’, em que pessoas com necessidades especiais não terão mais que lidar com a discriminação e com atitudes que prevalecem há muito tempo. Esse fundo se apoia na promessa da comunidade internacional de acabar com a exclusão social dessas pessoas”, acrescentou Grysnpan.
Mais de um bilhão de pessoas, ou aproximadamente 15% da população mundial, vivem com algum tipo de deficiência, de acordo com o Relatório Mundial sobre Deficiência publicado no começo do ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Banco Mundial.
O governo australiano já contribuiu com aproximadamente US$ 2 milhões, sendo que mais contribuições são esperadas nos próximos meses. No lançamento do fundo em Nova York, representantes da Finlândia, da Suécia e do governo do estado de São Paulo também se comprometeram a contribuir com a iniciativa.
As agências da ONU parceiras no fundo são: a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUR), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o PNUD, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a OMS.

Governo vai investir R$ 20 milhões em tecnologias assistivas

Data: 02/01/2012

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, lançou uma chamada pública para financiar projetos em Tecnologia Assistiva com investimentos de R$ 20 milhões. O objetivo é o desenvolvimento de produtos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que aumentem a autonomia e a qualidade de vida de idosos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Os recursos integram o cronograma de investimentos do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Viver sem Limite - lançado pelo Governo Federal no último 17 de novembro.

Há quatro linhas temáticas e cada uma é voltada para um tipo específico de deficiência: visual, auditiva, física e múltipla (que abrange dois ou mais tipos de deficiência). Softwares de reconhecimento de voz, impressoras Braille, tecnologia nanoeletrônica aplicada a aparelhos auditivos e próteses para articulações são alguns exemplos de produtos que podem ser viabilizados por meio deste edital.

A seleção de projetos se realizará em duas etapas. Na primeira, a empresa proponente, de forma individual ou em associação com outras empresas, deverá apresentar uma Carta de Manifestação de Interesse. O envio poderá ser feito até o dia 3 de fevereiro de 2012. A segunda etapa consiste na apresentação da proposta completa submetida pela ICT parceira. As instituições participantes precisam ter, no mínimo, três anos de existência.

Os recursos financeiros são oriundos do FNDCT e pelo menos 30% serão aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação, oriundas dessas regiões, seja inferior a esse percentual, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos às propostas de outras regiões com melhor classificação. A data prevista para a divulgação do resultado final é 10 de julho de 2012.

Com informações do Portal FINEP

Idosos e pessoas com deficiência terão unidades garantidas no Minha Casa, Minha Vida

Data: 30/12/2011

Agência Brasil

Novos critérios e procedimentos para a seleção dos beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida estão estabelecidos na Portaria nº 610, publicada na edição de hoje (27) do Diário Oficial da União. A portaria revoga a anterior (nº 140) e traz modificações como a reserva de, no mínimo, 3% das unidades habitacionais para os idosos.

O mesmo percentual será reservado para atender pessoas com deficiência ou suas famílias, desde que não haja percentual superior fixado em legislação municipal ou estadual. Entre as famílias, permanecem como critérios de priorização as que tenham mulheres responsáveis pela unidade familiar, as que moram em áreas de risco ou insalubres e as que estejam desabrigadas.

Os candidatos devem estar inscritos nos cadastros habitacionais do Distrito Federal (DF), dos estados e dos municípios. A indicação dos beneficiários continua sendo preferencialmente da administração municipal ou distrital onde será executado o empreendimento. O estado poderá fazer a indicação quando for o responsável pelas contrapartidas ou no caso de o município não ter cadastro habitacional consolidado.

O Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional para a população de baixa renda lançado em 2009 pelo governo federal.

FONTE: SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sustentabilidade e Deficiência - Criação de empregos em uma economia verde.

SUDI 2012 Conference

Sustainability & Disability: Creating Jobs in a Green Economy

June 12-13, 2012
Manaus, State of Amazonas, Brazil

  • Conference Chair:
    • Professor Raul Gouvea, UNM, Albuquerque, New Mexico, USA
  • Brazilian SUDI Coordinators
    • Regina Cohen, Ph.D., Coordinator Nucleo Pro-Acesso, UFRJ
    • Cristiane Rose de Siqueira Duarte, Ph.D., Coordinator Nucleo Pro-Acesso
    • Izabel Madeira de Loureiro Maior, Ph.D, Medicine Professor UFRJ

CONFERÊNCIA SUDI 2012

Sustentabilidade & Acessibilidade
Tema: "Criação de empregos em uma economia verde."

Apresentação

A Economia Verde vai criar um ponto de inflexão na economia global, levando a uma nova geração de produtos verdes, serviços, tecnologias e inovações. A fabricação verde, serviço, agricultura e as economias vão exigir o desenvolvimento de novas competências, resultando na necessidade de treinamento e formação educacional. A reestruturação para a economia verde também exigirá uma redistribuição em grande escala de postos de trabalho nas indústrias. Empregos verdes serão gerados para oferecer produtos, serviços, tecnologias e inovações, exigindo a formação de novos empregos e qualificação profissional. Como resultado, o emprego profissional também deve aumentar. Assim, construir uma economia verde, inclusiva para gerar empregos para trabalhadores com deficiencia , ou para grupos minoritários, e criar oportunidades para tirar as pessoas da pobreza, propiciando geração de emprego e renda promovendo uma auto-suficiência econômica, constitui um dos principais desafios que permeiam a Iniciativa da Economia Verde.

TÓPICOS DA CONFERÊNCIA:

 Oportunidades, desafios e barreiras que enfrentam as pessoas com deficiencia na nova economia verde.
 Educação, formação, necessidades profissionais para a economia verde, como eles podem ser adaptados para pessoas com deficiencia.
 Projetar programas de treinamento e oportunidades de emprego nas áreas ambiental, cultural, social e esportiva.
 Garantir que pessoas com deficiencia sejam capazes de beneficiar a economia verde: a concepção de parcerias estratégicas com diferentes segmentos da sociedade, ambiente político e empresarial.
 Criação de incentivos, políticas e práticas para aumentar a participação na economia verde.
 O papel do governo, setor privado, universidades, ONGs e organizações multilaterais na criação de oportunidades para pessoas com deficiencia em uma economia verde.
 Formulação de políticas para lidar com questões de deficiência nas comunidades indigenas.
 Desenho de estratégias de aquisição verde no governo e setor privado a incluir as empresas de propriedade de profissionais com deficiencia.
 Acesso universal e estratégias de desenho universal em uma economia verde.
 Cidades verdes e infraestrutura verde: planejamento e resposta.
 Redução da pobreza em um contexto de economia verde.
 Sustentabilidade ambiental.
 Desenvolvimento econômico e social.
 Micro financiamento, empreendedorismo verde para empresarios com deficiencia.
 Oportunidades e desafios para indígenas com deficiencia na economia verde.
 Turismo inclusivo .
 Copa do Mundo, sports, e pessoas com deficiencia.

OBJETIVO GERAL:

O objetivo da Conferência Internacional SUDI 2012 SUSTAINABILITY & DISABILITY Sustentabilidade & Acessibilidade é o de abordar as exigências de mercado em uma Economia Verde e as oportunidades que serão geradas, a partir de serviços, tecnologias e inovações.
Esperamos permitir que os participantes, além de oportunidades de negócios sustentáveis, encontrem soluções de problemas para acesso ao mercado de trabalho.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

Fazer do evento uma contribuição para o desenvolvimento econômico sustentável da Região Amazônica. A SUDI irá promover uma rede de contatos entre empreendedores, acadêmicos, comunidades, ONGs e Governo , gerando sinergias sociais e econômicas, visando a criação de um ambiente inclusivo para trabalhadores com deficiencias.

FONTE: http://sudi.mgt.unm.edu/