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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Resolução convoca para a 3ª Conferência da Pessoa com Deficiência em 2012
Dados do IBGE em notinha na FOLHA retrata aumento de pessoas com deficiência
Do caderno cotidiano...
Casos severos atingem 6,7% dos brasileirosQuase um quarto (23,9%) dos brasileiros convive com pelo menos um tipo de deficiência, mesmo que branda. O Censo mostra ainda que a parcela da população com pelo menos uma deficiência severa (grande dificuldade ou limitação de fazer algo) chega a 6,7%. Os casos mais comuns são de pessoas com deficiência visual, auditiva e mobilidade reduzida.
Naziberto
Seminário Internacional de Acessibilidade ao Turismo, com foco no patrimônio e feira tour acessível
Palestras, Apresentações Artísticas, Feira de Produtos e Soluções em Acessibilidade.
Público Alvo: profissionais das áreas da engenharia, arquitetura, turismo, hotelaria, transportes, saúde, agentes públicos, pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados que lidam com pessoas com deficiência permanente ou temporária e com mobilidade reduzida.
Profissionais com deficiência são menos satisfeitos com seu trabalho
SÃO PAULO – Um estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas), a pedido da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, revelou que, em São Paulo, os profissionais com deficiência são menos satisfeitos com seu trabalho atual e com a sua trajetória profissional, ao serem comparados com pessoas sem deficiência.
Ao analisar o grau de satisfação com o emprego atual, apenas 23,5% disseram que são muito satisfeitos, enquanto entre os trabalhadores sem deficiência, o indicador é de 37,4%.
Em relação a satisfação com a trajetória profissional, 26,9% dos profissionais deficientes se mostraram muito satisfeitos, contra 42,3% dos trabalhadores sem deficiência.
Cargos ocupados
A insatisfação das pessoas com deficiência pode estar relacionada ao cargo ou função atual que exercem na empresa. De acordo com os dados, 75,4% dos trabalhadores com deficiência ingressaram no mercado de trabalho por meio de um cargo operacional ou administrativo, sendo que 67% permanecem nesta função atualmente.
Outros 5,8% ocupam cargos de supervisão/chefia e apenas 0,5% de diretoria. Já 24% declararam que ocupam outros cargos.
Entre os profissionais sem deficiência, 8,4% estão em cargos de supervisão, 5,8% na gerência, 2,1% na diretoria e 28,5% em outros.
Salário
Quando o assunto é salário, o número de profissionais sem deficiência que recebem menos de um salário mínimo é maior do que os trabalhadores com deficiência: são 15,8%, contra 2,4%.
Grande parcela das pessoas com deficiência (43,3%) recebe entre um e menos de dois salários mínimos. Outros 22,2% ganham entre dois salários e menos de três, enquanto 16,4% recebem entre três e menos de cinco salários mínimos. Já 15,7% recebem cinco ou mais.
Ao analisar a percepção sobre o salário recebido, 33% das pessoas com deficiência acreditam que recebem no mesmo nível do mercado; 36,9% um pouco abaixo, 16,3%, muito abaixo, 11,3%, um pouco acima e 2,5%, muito acima.
Sobre a pesquisa
Para chegar a este resultado, foram entrevistadas 628 pessoas com deficiência e 566 sem deficiência.
FONTE: INFOMONEY
Governo vai investir R$ 7,6 bilhões em ações para pessoas com deficiência
Para a promoção da inclusão social, serão implantados Centros de Referência para oferecer apoio para as pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social. A previsão orçamentária é de R$ 72,2 milhões.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, a acessibilidade será um dos principais eixos do programa, com investimentos de R$ 4,1 bilhões. O Programa Minha Casa, Minha Vida 2 terá todas unidades projetadas para serem adaptadas para pessoas com deficiência. E serão criados cinco centros tecnológicos para a formação, em nível técnico, de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do País.
O governo pretende investir R$ 1,8 bilhão nas ações de educação, como transporte escolar acessível e a adequação arquitetônica de escolas públicas e instituições federais de ensino superior, dotando-as de condições adequadas de acessibilidade. Além disso, até 2014 cerca de150 mil vagas em cursos federais de formação profissional e tecnológica serão destinadas a pessoas com deficiência.
Na saúde serão investidos R$ 1,4 bilhão para ampliação das ações de prevenção às deficiências, criação de um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal, com um maior número de exames no Teste do Pezinho. Além disso, o governo pretende fortalecer as ações de reabilitação e de atendimento odontológico.
As ações previstas serão executadas em conjunto por 15 órgãos do governo federal, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos do Paraná. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE), 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, o que representa 23,91% da população brasileira.
Da Agência Brasil
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Os passeios públicos de Belo Horizonte
Os passeios públicos de Belo Horizonte. A má qualidade das calçadas em Belo Horizonte não é novidade para o cidadão belohorizontino.
Rômulo Venades
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Projeto equipara autista a pessoa com deficiência e cria política nacional
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1631/11, do Senado, que cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e equipara os autistas às pessoas com deficiência. Atualmente as pessoas com o distúrbio não são reconhecidas como deficientes, o que limita o acesso a serviços públicos de saúde. Com a proposta, autistas e seus familiares terão direito à atenção integral à saúde.
O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), define o “transtorno do espectro autista”, nome clínico para a síndrome, traz os direitos dos portadores e as obrigações do poder público. O texto consagra que os portadores do distúrbio não podem ser submetidos à privação da liberdade, tratamento desumano ou degradante, e nem serem vítimas de preconceito.
Segundo o PL 1631, a Política Nacional de Proteção se pautará pela participação da comunidade na sua formulação e pela visão multidisciplinar do atendimento ao autista.
Convívio social
Um dos pontos principais da proposta é a garantia de inclusão social dos autistas. O texto assegura, por exemplo, medidas de estímulo à entrada no mercado de trabalho – desde que respeitadas as limitações da síndrome –, acesso a atendimento multiprofissional e medicamentos, direito a acompanhante em escolas de ensino regular, e proteção previdenciária.
A proposta garante ainda o acesso a plano de saúde privado. Deste modo, a constatação da síndrome não poderá ser usada para impedir ou retirar pessoa do plano. O texto proíbe também que os portadores sejam internados em asilos.
Classes regulares ou especiais
O projeto torna obrigatória ainda a inclusão dos estudantes com transtorno do espectro autista nas classes comuns de ensino regular quando o estudante tiver condições para ser inserido. Assegura também o atendimento educacional especializado gratuito àqueles que apresentarem necessidades especiais e sempre que, em função de condições específicas, não for possível a sua inserção nas classes comuns de ensino regular.
Segundo o texto, o governo deve incentivar a formação e a capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis.
De acordo com especialistas, o autismo é um transtorno neurológico que afeta o indivíduo em três áreas: interação social, comunicação e imaginação. Não se sabe exatamente as causas que levam à síndrome e as características podem variar muito entre os indivíduos. De modo geral, o distúrbio aparece antes dos três anos. O portador tem dificuldade em manter contato social, se comunicar espontaneamente e realizar tarefas cotidianas. A linguagem é atrasada ou não se manifesta, nos casos mais graves. E o comportamento tende a ser repetitivo em áreas de interesse.
Tramitação
Antes de ir ao Plenário o projeto será analisado nas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.